quinta-feira, 24 de março de 2011

O Império do Algodão em meados da década de quarenta (Ingá-PB)

Em 1932, no Ingá, em decorrência do grande impulso que o setor algodoeiro vinha sofrendo, já havia instalados 26 descaroçadores e 19 bolandeiras com capacidade de produzir 190 fardos de algodão por 10 horas de trabalho. Tanto é que, nesse ano, os principais produtos vendidos pelo município foram tecidos e algodão.
Após 1934 ocorre um avanço na agricultura e na indústria do algodão em todo o Estado, levando o governo a adotar urna série de novas medidas incentivadoras. Ex.: a compra de 1500 maquinismos para a agricultura, criação de campos de sementes para melhoria da qualidade da produção, proibição do plantio do algodão comum nos municípios de Ingá, Itabaiana, Pilar e parte de Campina Grande, as melhores áreas produtoras e a isenção de impostos para a instalação de novas usinas de beneficiamento. Em 1935, no governo Argemiro Figueiredo, já estavam estabelecidas na Paraíba Anderson Clayton e a Sanbra, com estabelecimentos em Campina Grande, Alagoa Grande, Cabedelo, Cajazeiras, Patos e, em 1936 no Ingá.
Em Ingá, a instalação da Anderson Clayton, com máquinas modernas e as isenções do governo, provocou aos poucos o desaparecimento dos pequenos vapores. A Anderson Clayton contratava um preposto, geralmente fazendeiro da região que servia de intermediário comercial, comprando o algodão dos outros produtores para ser beneficiado por seus motores.
Por outro lado, a empresa “comprava na folha”, isto é, fazia a compra antecipada da produção dos pequenos produtores, adiantando lhes o capital para fazer a plantação. No final da safra, recebia o algodão pelo preço pré-fixado, independente do preço “para cima” que o produto pudesse vir sofrer no mercado internacional.
Eles compravam em Juarez, Itatuba, Mogeiro (...).Aqui foi uma jóia, pra você ver o plantio superlotado, ficava assim mais de quinhentos carros de algodão no patio, cobertos com aquela lona, para descaroçar”. (Depoimento de morador - 25.11.89)Nesse período, convivendo com a Clayton, também funcionavam de 15 a 20 bolandeiras de outros produtores como Manoel Bacalhau, Manoel Cândido e José Luz, Porém, os descaroçadores mais antigos iam parando porque depreciavam as fibras do algodão. Dessa forma, os grandes estabelecimentos aos poucos absorviam os pequenos. Em toda a Paraíba, durante o ano de 1935, dois terços dos mais de 800 descaroçadores pequenos, então existentes, encerraram sua carreira.
“A cada chaminé da Anderson Clayton, da Sanbra e do grupo moderno que se aparelhou ao aparecimento destes, paravam cinqüenta “vapores” em torno”. (Mariz, 1978, p122).
Nessa época, a exportação do algodão paraibano destinava-se aos portos do Rio de Janeiro, Santos, Hamburgo, Liverpool e Bremen, entre outros. O Ingá era tido como município padrão da expansão algodoeira e da sua modernização. Contava, inclusive, com a existência de um campo de demonstração do governo que distribuía sementes selecionadas para os agricultores.
Quem planta o algodão, para ganhar dinheiro, para conseguir independência econômica, abandona processos velhos, dizendo adeus, aliviados à enxada, símbolo da pobreza, e segue o exemplo dos agricultores do Ingá”. (Jornal “A União”, 15.03.36).
Da segunda metade da década de 30 até o início dos anos 40, no Agreste e, em especial, no Ingá, a produção atingiu um alto índice de produtividade, tendo um mercado externo garantido.
No início da década de 40, o Ingá era o segundo maior produtor de algodão da Paraíba (o maior do Agreste), superado apenas por Patos. Suas culturas eram realizadas com base em critérios da maior modernidade para a época.
As sementes adquiridas para venda, neste município, além de terem obrigatoriamente os dados de sua procedência, são expurgadas e submetidas a exames que determinam o seu valor germinativo antes e depois de expurgada”. (“Jornal A União” - 09.09.40).
Os maiores produtores ingaenses nesse período eram:“PROPRIETÁRIOS - Francisco Bacalhau - Américo Tito - José M.Bacalhau- Francisco Bacalhau- Euclydes M.Bacalhau- João Alves Trigueiro- João Alves Trigueiro.
PROPRIEDADES HECTARES - Primavera 40Amargoso lOTambor 10Várzea Nova 20Camaleão 10São João 10 Bacamarte 25.
Nesse período (1938), a Vila do Ingá é elevada à categoria de cidade, e a povoação de Riachão à categoria de Vila.
A vida cultural do município era muito movimentada, contava com um hotel que poderia ser considerado, na época, como um dos melhores do Estado,o cinema Santo Antônio (inaugurado em 1927), bons times de futebol e uma banda de música (harmoniosa).
No entanto, o comércio local era muito fraco, a ponto das próprias compras domésticas serem feitas em João Pessoa e Campina Grande e único estabelecimento de crédito ali existente, em 1940,era a “Caixa Rural do ingá” que, muito modestamente, financiava as lavouras para os agricultores menos favorecidos, ou seja, a riqueza gerada pelo algodão não trouxe desenvolvimento econômico para a cidade.
A qualidade de vida da população, em geral, continuava precária. Nos meses de maio a setembro (inverno), o impaludismo tornava-se freqüente tanto na sede quanto nos distritos. Tuberculose, bouba e sarampo também faziam inúmeras vítimas. A saúde encontrava-se em estado de sub-abandono só em 1941, a Prefeitura criou um Posto Médico Municipal (não houve qualquer intervenção ou ajuda do Estado neste sentido), principalmente para distribuir quinino e azul de metileno à população que sofria de no ingá.
Por outro lado, o índice de criminalidade no município era muito grande, com muitos registros de ferimentos graves e leves, homicídios, violência sexual, roubos e furtos.
“A violência sempre predominou no município de Ingá. Quando chegávamos a qualquer cidade (em qualquer repartição ou loja) que tinha que dizer que era do Ingá (por assinar documentos ou quando perguntavam), a palavra; ’Ingá” era como um tiro de canhão ou doença contagiosa. Às vezes, perguntavam: - É Ingá do Bacamarte? Terra de gente valente.
Os proprietários tinham seus jagunços escondidos só para matarem covardemente. Queriam todos pobres a seus pés. Exigiam serem mais respeitados do que Cristo (...).
Antigas histórias sobre a presença de bandidos e cangaceiros, em especial de Antônio Silvino, também são freqüentes, principalmente no atual distrito de Pontina. Mas, sabe-se que eles agiam, também em outras áreas onde haviam “coiteiros”.
Até no centro da cidade, nos bailes e restas não se tinha sossego, por nada ou qualquer besteira acontecia tiroteios e até mortes (Depoimento de uma moradora).
O cangaço do Amônio Silvino fazia diariamente seu itinerário entre Surrão, Ingá, Barrinha, Pedra Lavrada, Nogueira, Camurim até o Rio Paraíba, onde havia inúmeras cacimbas de água salgada (...)". (Depoimento de moradora).

Fonte: http://ruidasilvabarbosa.blogspot.com/2009/07/no-imperio-do-algodao-semeia-se-miseria.html

terça-feira, 22 de março de 2011

Montagem Industria Araújo Rique & Cia


Fiz esta montagempelo photoshop CS3 no dia 22 de março de 2011, da industria de beneficiamento de algodão que funcionou em Campina Grande-PB dos anos vinte aos anos setenta.

terça-feira, 15 de março de 2011

Lista de Participantes do Campeonato Paraibano 1919-2010

1919

América Footbal Club (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Royal Sport Club (João Pessoa)
São Paulo Football Club (João Pessoa)

1920

Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Royal Sport Club (João Pessoa)
São Paulo Football Club (João Pessoa)

1921
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Royal Sport Club (João Pessoa)
São Paulo Football Club (João Pessoa)

1922
no championship played

1923
América Football Club (João Pessoa)
Brasil Football Club (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Sanhauá Football Club (João Pessoa)

1924
América Football Club (João Pessoa)
Clube do Remo (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)

1925
América Football Club (João Pessoa)
Clube do Remo (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)

1926
América Football Club (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Internacional Sport Club (Cabedelo)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)

1927
América Football Club (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Internacional Sport Club (Cabedelo)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Tibiry Sport Club (Santa Rita)

1928
América Football Club (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Tibiry Sport Club (Santa Rita)

1929
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Internacional Sport Club (Cabedelo)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Tibiry Sport Club (Santa Rita)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)

1930
no championship played

1931
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Internacional Sport Club (Cabedelo)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Santa Cruz Sport Club (João Pessoa)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)

1932
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Internacional Sport Club (Cabedelo)
Miramar Esporte Clube (Cabedelo)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Santa Cruz Sport Club (João Pessoa)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)
Vencedor Sport Club (João Pessoa)

1933
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Internacional Sport Club (Cabedelo)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Sol Levante Esporte Clube (João Pessoa)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)
Vencedor Sport Club (João Pessoa)

1934
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Sol Levante Esporte Clube (João Pessoa)
Sport Club João Pessoa (João Pessoa)

1935
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Internacional Sport Club (Cabedelo)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Sol Levante Esporte Clube (João Pessoa)

1936
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Sol Levante Esporte Clube (João Pessoa)

1937
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Sol Levante Esporte Clube (João Pessoa)
Sport Club João Pessoa (João Pessoa)

1938
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Pytaguares Futebol Clube (João Pessoa)
Sport Club João Pessoa (João Pessoa)

1939
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Brazil Esporte Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Sport Club João Pessoa (João Pessoa)

1940
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1941
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Sport Club João Pessoa (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1942
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Clube Astréa (João Pessoa)
Dlaport Esporte Clube (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1943
19 de Março Esporte Clube (João Pessoa)
Clube Astréa (João Pessoa)
Dlaport Esporte Clube (João Pessoa)
Esporte Clube Cabo Branco (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)

1944
19 de Março Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Dlaport Esporte Clube (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Industrial (Santa Rita)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1945
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)

1946
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)

1947
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Central Elétrica (João Pessoa)
Equador Esporte Clube (Cajazeiras)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Felipéia Esporte Clube (Bayeux)
Ipiranga Esporte Clube (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)

1948
19 de Março Esporte Clube (João Pessoa)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Central Elétrica (João Pessoa)
Equador Esporte Clube (Cajazeiras)
Ipiranga Esporte Clube (João Pessoa)

1949
19 de Março Esporte Clube (João Pessoa)
AFA (João Pessoa)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Central Elétrica (João Pessoa)
Ipiranga Esporte Clube (João Pessoa)

1950
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Ipiranga Esporte Clube (João Pessoa)
Palmeiras Sport Club (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1951
no championship played

1952
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Paulistano Esporte Clube (Campina Grande)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Rio Tinto Esporte Clube (Rio Tinto)

1953
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1954
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
D.E.R. Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1955
Arsenal Futebol Clube (João Pessoa)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Oitizeiro Esporte Clube (João Pessoa)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)

1956
Arsenal Futebol Clube (João Pessoa)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Oitizeiro Esporte Clube (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Vasco da Gama Futebol Clube (João Pessoa)

1957
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Estrela do Mar Esporte Clube (João Pessoa)
Oitizeiro Esporte Clube (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)

1958
Arsenal Futebol Clube (João Pessoa)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Comerciários Esporte Clube (João Pessoa)
Confiança Futebol Clube DE SAPÉ
Estrela do Mar Esporte Clube (João Pessoa)
Íbis Futebol Clube (João Pessoa)
Oitizeiro Esporte Clube (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)

1959
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Comerciários Esporte Clube (João Pessoa)
Estrela do Mar Esporte Clube (João Pessoa)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Íbis Futebol Clube (João Pessoa)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)

1960
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Comerciários Esporte Clube (João Pessoa)
Estrela do Mar Esporte Clube (João Pessoa)
Íbis Futebol Clube (João Pessoa)
Paulistano Esporte Clube (Campina Grande)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)

1961
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Paulistano Esporte Clube (Campina Grande)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1962
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Paulistano Esporte Clube (Campina Grande)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1963
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Grêmio Atlético Paraibano (João Pessoa)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1964
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
5 de Agosto Esporte Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Red Cross Football Club (João Pessoa)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1965
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
5 de Agosto Esporte Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1966
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1967>/a>
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1968
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1969
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1970
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)

1971
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1972
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube União (João Pessoa)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1973
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1974
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (Cajazeiras)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1975
América Futebol Clube (Esperança)
Atlético Clube (Souza)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1976
América Futebol Clube (Esperança)
Atlético Clube (Souza)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Sociedade Desportiva Borborema (Campina Grande)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1977
América Futebol Clube (Esperança)
Associação Desportiva Borborema (Campina Grande)
Atlético Clube (Souza)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1978
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)

1979
América Futebol Clube (Esperança)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1980
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1981
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1982
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1983
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1984
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1985
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1986
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1987
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1988
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1989
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1990
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1991
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1992
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Nacional Futebol Clube (Cabedelo)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Sociedade Esportiva (Souza)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1993
Atalaia Esporte Clube (Bananeiras)
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Sociedade Cultural e Recreativa Monteiro (Monteiro)
Sociedade Esportiva (Souza)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)

1994
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Souza Esporte Clube (Souza)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Sociedade Cultural e Recreativa Monteiro (Monteiro)
Sociedade Esportiva (Souza)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)
Vila Branca Sport Club (Solânea)

1995
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Esporte Clube (Patos)
Mil Réis Futebol Clube (Itaporanga)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Sociedade Cultural e Recreativa Monteiro (Monteiro)
Sociedade Esportiva (Souza)
Souza Esporte Clube (Souza)
Vila Branca Sport Club (Solânea)

1996
Atalaia Esporte Clube (Bananeiras)
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Conceição Atlético Clube (Conceição do Piancõ)
Confiança Esporte Clube (Sapé)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Ouro Velho Esporte Clube (Ouro Velho)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Sociedade Cultural e Recreativa Monteiro (Monteiro)
Souza Esporte Clube (Souza)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)
Vila Branca Sport Club (Solânea)

1997
Atalaia Esporte Clube (Bananeiras)
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Conceição Atlético Clube (Conceição do Piancó)
Confiança Futebol Clube (Sapé)
Esporte Clube Patos (Patos)
Nacional Atlético Clube (Cabedelo)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Santos Futebol Clube (João Pessoa)
Sociedade Cultural e Recreativa Monteiro (Monteiro)
Souza Esporte Clube (Souza)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)
Vila Branca Sport Club (Solânea)

1998
Atalaia Esporte Clube (Bananeiras)
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Confiança Futebol Clube (Sapé)
Esporte Clube Patos (Patos)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Souza Esporte Clube (Souza)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)
Vila Branca Sport Club (Solânea)

1999
Associação Desportiva Perilima (Campina Grande) [*]
Atalaia Esporte Clube (Bananeiras)
Atlético Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)
Auto Esporte Clube (João Pessoa)
Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)
Campinense Clube (Campina Grande)
Confiança Futebol Clube (Sapé)
Grêmio Recreativo Serrano (Serra Redonda)
Guarabira Esporte Clube (Guarabira)
Nacional Atlético Clube (Patos)
Santa Cruz Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)
Sociedade Esportiva (Souza)
Souza Esporte Clube (Souza)
Treze Futebol Clube (Campina Grande)
Vila Branca Sport Club (Solânea)

2000

ATLÉTICO Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)AUTO ESPORTE Clube (João Pessoa)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)GUARABIRA Esporte Clube (Guarabira)NACIONAL Atlético Clube (Patos)Grêmio Recreativo SERRANO (Campina Grande)Sociedade Cultural Recreativa de Monteiro - SOCREMO (Monteiro)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2001

ATLÉTICO Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)AUTO ESPORTE Clube (João Pessoa)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)GUARABIRA Esporte Clube (Guarabira)NACIONAL Atlético Clube (Patos)SANTA CRUZ Recreativo Esporte Clube (Santa Rita)Grêmio Recreativo SERRANO (Campina Grande)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2002

AMÉRICA FC (Caaporã)ATLÉTICO CAJAZEIRENSE de Desportos (Cajazeiras)AUTO ESPORTE Clube (João Pessoa)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)GUARABIRA ECMIRAMAR FC (Cabedelo)NACIONAL AC (Patos)ESPORTE Clube (Patos)EC PERILIMA (Campina Grande)SANTA CRUZ REC(Santa Rita)EC SERRANO (Serra Redonda) - play home matches in Campina GrandeSOUSA ECTREZE Futebol Clube (Campina Grande)VILA BRANCA SC (Solânea)

2003

América Futebol Clube - CaaporãAtlético Cajazeirense de Desportos - CajazeirasAuto Esporte CLube - João PessoaBotafogo Futebol Clube - João PessoaCampinense Clube - Campina GrandeMiramar Esporte Clube - CabedeloAssociação Desportiva Perilima - Campina GrandeGrêmio Recreativo Serrano - Serra RedondaSousa Esporte CLube - SousaTreze Futebol Clube - Campina Grande

2004

AMÉRICA Futebol Clube (Caaporã)ATLÉTICO Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)AUTO ESPORTE Clube (João Pessoa)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Club (Campina Grande)MIRAMAR Esporte Clube (Cabedelo)NACIONAL Atlético Clube (Patos)SOUSA Esporte ClubeTREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2005

ATLÉTICO Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)NACIONAL Atlético Clube (Cabedelo)NACIONAL Atlético Clube (Patos)Desportiva PERILIMA de Futebol Ltda. (Campina Grande)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2006

ATLÉTICO Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)Associação DESPORTIVA Guarabira (Guarabira)ESPORTE Clube de Patos (Patos)NACIONAL Atlético Clube (Cabedelo)NACIONAL Atlético Clube (Patos)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2007

ATLÉTICO Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)AUTO ESPORTE Clube (João Pessoa)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)Associação DESPORTIVA Guarabira (Guarabira)ESPORTE Clube de Patos (Patos)NACIONAL Atlético Clube (Patos)Desportiva PERILIMA de Futebol Ltda. (Campina Grande)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2008

ATLÉTICO Cajazeirense de Desportos (Cajazeiras)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)CRUZEIRO Esporte Clube (Itaporanga)Associação DESPORTIVA Guarabira (Guarabira)ESPORTE Clube de Patos (Patos)NACIONAL Atlético Clube (Patos)Sociedade Esportiva QUEIMADENSE (Queimadas)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2009

BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)ESPORTE Clube de Patos (Patos)INTERNACIONAL Esporte Clube (Santa Rita)NACIONAL Atlético Clube (Patos)Sociedade Esportiva QUEIMADENSE (Queimadas)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

2010

ATLÉTICO Cajazereinse de Desportos (Cajazeiras)AUTO ESPORTE Clube (João Pessoa)BOTAFOGO Futebol Clube (João Pessoa)CAMPINENSE Clube (Campina Grande)Associação DESPORTIVA Guarabira (Guarabira)ESPORTE Clube de Patos (Patos)NACIONAL Atlético Clube (Patos)Sociedade Esportiva QUEIMADENSE (Queimadas)SOUSA Esporte Clube (Sousa)TREZE Futebol Clube (Campina Grande)

Fonte: http://www.rsssfbrasil.com/historicne.htm#pb

Campeões, vice e artilheiros do Campeonato Potiguar. 1918-2010

Ano: 1918 Obs: Campeonato não foi finalizado
Ano: 1919 Campeão: América (vice: Centro Esportivo)Participantes: 3 (América, Centro Esportivo e ABC)
Ano: 1920 Campeão: América (vice: Centro Esportivo)Participantes: 3 (América, Centro Esportivo e ABC) Obs: Título reivindicado pelo ABC
Ano: 1921 Campeão: Centro Esportivo (vice: ABC)Participantes: 4 (Centro Esportivo, ABC, Ipiranga e América) Obs: Título reivindicado pelo ABC
Ano: 1922 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 4 (América, ABC, Centro Esportivo e Paissandu)
Ano: 1923Campeão: ABCObs: Não há mais dados sobre este campeonato, cuja existência é posta em dúvida por muitos pesquisadores
Ano: 1924 Campeão: Alecrim (vice: ABC)Participantes: 5 (Alecrim, ABC, América, Sport e Tuiuti)Obs: Título reivindicado pelo América
Ano: 1925 Campeões: Alecrim e ABCParticipantes: 3 (Alecrim, ABC e América)Obs: Não há registros do resultado final
Ano: 1926 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 3 (América, ABC e Alecrim)Obs: Título reivindicado pelo ABC
Ano: 1927 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 4 (América, ABC, Natal e Alecrim)
Ano: 1928Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 6 (ABC, América, Alecrim, Paissandu, Santa Cruz e Sport)
Ano: 1929Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 4 (ABC, América, Sport, Santa Cruz e Alecrim)
Ano: 1930 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 4 (América, ABC, Sport, Alecrim e Santa Cruz)
Ano: 1931Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 4 (América, ABC, Sport e Santa Cruz)
Ano: 1932Campeão: ABC (vice: Sport Club Natal)Participantes: 4 (ABC, Sport, América e Força e Luz)
Ano: 1933Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 5 (ABC, América, Baixa Verde, Força e Luz e Sport)
Ano: 1934Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 5 (ABC, América, Sport, Força e Luz e Baixa Verde)
Ano: 1935Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 4 (ABC, América, Santa Cruz e Sport)Artilheiro: Xixico(ABC), com 8 gols
Ano: 1936Campeão: ABC (vice: Sport Club Natal)Participantes: 4 (ABC, Sport, América e Santa Cruz)Artilheiro: Xixico(ABC), com 8 gols
Ano: 1937Campeão: ABC (vice: Santa Cruz)Participantes: 5 (ABC, Santa Cruz, América, Paissandu e Alecrim)Artilheiro: Hermes (ABC), com 11 gols
Ano: 1938Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 5 (ABC, América, Paissandu, Santa Cruz e Alecrim)Artilheiro: Xixico (ABC), com 9 gols
Ano: 1939Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 5 (ABC, América, Paissandu, Santa Cruz e Alecrim)Artilheiro: Xixico (ABC), com 7 gols
Ano: 1940Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 6 (ABC, América, Alecrim, Paissandu, Santa Cruz e Centro)Artilheiro: Albano (ABC), com 13 gols
Ano: 1941Campeão: ABC (vice: Santa Cruz)Participantes: 7 (ABC, Santa Cruz, América, Força e Luz, Paissandu, Atlético e Alecrim)Artilheiro: Hermes (ABC), com 9 gols
Ano: 1942Obs: Campeonato não foi finalizadoArtilheiro: Hermes (ABC), com 10 gols
Ano: 1943Campeão: Santa Cruz (vice: América)Participantes: 6 (Santa Cruz, América, ABC, Atlético, Alecrim e Baependi)Artilheiro: Piolho (Santa Cruz), com 8 golsObs: Título reivindicado pelo América
Ano: 1944 Campeão: ABC (vice: Santa Cruz)Participantes: 5 (ABC, Santa Cruz, Atlético, América e Alecrim)Artilheiro: Tico (ABC), com 13 gols
Ano: 1945 Campeão: ABC (vice: Santa Cruz)Participantes: 5 (ABC, Santa Cruz, Alecrim, América e Atlético) Artilheiro: Tico (ABC), com 11 gols
Ano: 1946 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 6 (América, ABC, Santa Cruz, Alecrim, Potiguar-P, Atlético) Artilheiro: Viana (América), com 10 gols
Ano: 1947 Campeão: ABC (vice: Santa Cruz)Participantes: 7 (ABC, Santa Cruz, América, Potiguar-P, Alecrim, Atlético e Juventus)Artilheiro: Pernambuco (América), com 13 gols
Ano: 1948 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 6 (América, ABC, Potiguar-P, Santa Cruz, Atlético e Juventus)Artilheiro: Pernambuco (América), com 14 gols
Ano: 1949Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 8 (América, ABC, União, Santa Cruz, Atlético, Potiguar-P, Alecrim e Riachuelo)Artilheiro: Dieb (América), com 12 gols
Ano: 1950Campeão: ABC (vice: Santa Cruz)Participantes: 8 (ABC, Santa Cruz, União, América, Riachuelo, Alecrim, Atlético e Potiguar-P)Artilheiro: Paraíba (ABC), com 16 gols
Ano: 1951Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 7 (América, ABC, Santa Cruz, Atlético, Riachuelo, Alecrim e Potiguar-P)Artilheiros: Dieb e Franklin (América) e Paulo Izidro (ABC), com 13 gols
Ano: 1952 Campeão: América (vice: Santa Cruz)Participantes: 6 (América, Santa Cruz, Riachuelo, Atlético, Alecrim e Potiguar-P)Artilheiro: Gilvandro (América), com 13 gols
Ano: 1953 Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 7 (ABC, América, Santa Cruz, Alecrim, Atlético, Riachuelo e Potiguar-P)Artilheiro: Gilvandro (América), com 15 gols
Ano: 1954 Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 6 (ABC, América, Alecrim, Riachuelo, Santa Cruz e Atlético)Artilheiro: Oliveira (ABC), com 16 gols
Ano: 1955 Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 6 (ABC, América, Santa Cruz, Alecrim, Riachuelo e Atlético)Artilheiro: Saquinho(América), com 14 gols
Ano: 1956 Campeão: América (vice: Riachuelo)Participantes: 7 (América, Riachuelo, ABC, Atlético, Santa Cruz, Asas e Grêmio)Artilheiro: Saquinho (América), com 10 gols
Ano: 1957 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 7 (América, ABC, Alecrim, Santa Cruz, Riachuelo, Atlético e Grêmio)Artilheiro: Saquinho (América), com 12 gols
Ano: 1958 Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 6 (ABC, América, Riachuelo, Alecrim, Santa Cruz e Atlético)Artilheiro: Delgado (ABC), com 14 gols
Ano: 1959 Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 6 (ABC, América, Santa Cruz, Riachuelo, Alecrim e Atlético)Artilheiro: Cocó (ABC), com 13 gols
Ano: 1960 Campeão: ABC (vice: Alecrim)Participantes: 5 (ABC, Alecrim, Riachuelo, Globo e Atlético)Artilheiro: Cocó (ABC), com 14 gols
Ano: 1961 Campeão: ABC (vice: Atlético)Participantes: 6 (ABC, Atlético, Riachuelo, Globo, Alecrim e Ferroviário)Artilheiro: Wallace (ABC), com 13 gols
Ano: 1962 Campeão: ABC (vice: Globo Esporte Clube)Participantes: 8 (ABC, Globo, Riachuelo, Alecrim, Atlético, Ferroviário, Potiguar-P e Santa Cruz)Artilheiro: Cocó(ABC), com 15 gols
Ano: 1963 Campeão: Alecrim (vice: ABC)Participantes: 8 (Alecrim, ABC, Globo, Riachuelo, Atlético, Ferroviário, Potiguar-P e Santa Cruz)Artilheiro: Oziel (Alecrim), com 13 gols
Ano: 1964 Campeão: Alecrim (vice: ABC)Participantes: 8 (Alecrim, ABC, Ferroviário, Globo, Potiguar-P, Atlético, Riachuelo e Santa Cruz)Artilheiro: Duranga (ABC) e Lula(Ferroviário), ambos com 12 gols
Ano: 1965 Campeão: ABC (vice: Alecrim)Participantes: 6 (ABC, Alecrim, Ferroviário, Santa Cruz, Atlético e Riachuelo)Artilheiro: Dão (ABC), com 13 gols
Ano: 1966 Campeão: ABC (vice: Alecrim)Participantes: 7 (ABC, Alecrim, América, Riachuelo, Atlético, Ferroviário e Santa Cruz)Artilheiro: Dão (ABC), com 18 gols
Ano: 1967 Campeão: América (vice: Riachuelo)Participantes: 6 (América, Riachuelo, ABC, Alecrim, Atlético e Ferroviário)Artilheiro: Evaldo (América), com 16 gols
Ano: 1968 Campeão: Alecrim (vice: ABC)Participantes: 6 (Alecrim , ABC, América, Riachuelo, Ferroviário e Atlético)Artilheiro: Icário (Alecrim), com 15 gols
Ano: 1969 Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 7 (América, ABC, Alecrim, Ferroviário, Atlético, Riachuelo e Racing)Artilheiro: J. Galego(ABC), com 16 gols
Ano: 1970Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 7 (ABC, Alecrim, América, Ferroviário, Riachuelo, Cosern e Atlético)Artilheiro: Alberi (ABC), com 21 gols
Ano: 1971Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 8 (ABC, América, Cosern, Alecrim, Monte Castelo, Atlético, Ferroviário e Riachuelo)Artilheiro: Edvaldo (ABC), com 16 gols
Ano: 1972Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 7 (ABC, Alecrim , América, Força e Luz, Riachuelo, Atlético e Ferroviário)Artilheiro: Alberi (ABC), com 10 gols
Ano: 1973Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 7 (ABC, América, Força e Luz, Ferroviário, Riachuelo, Atlético e Alecrim)Artilheiro: Jorge Demolidor(ABC), com 10 gols
Ano: 1974Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 8 (América, ABC, Potiguar-M, Força e Luz, Riachuelo, Alecrim, Atlético e Ferroviário)Artilheiro: Jangada (América), com 9 gols
Ano: 1975Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 8 (América, ABC, Potiguar-M, Alecrim, Força e Luz, Riachuelo, Atlético e Ferroviário) Artilheiros: Edvaldo (ABC) e Hélcio (América), com 14 gols
Ano: 1976Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 10 (ABC, América, Potiguar-M, Baraúnas, Alecrim, Potyguar-CN, Riachuelo, Força e Luz, Ferroviário e Atlético)Artilheiro: Reinaldo (ABC), com 19 gols
Ano: 1977Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 11 (América, ABC, Potiguar-M, Baraúnas, Alecrim, Potyguar-CN, Corintians, Atlético, Riachuelo, Ferroviário e Força e Luz)Artilheiro: Aluísio (América), com 16 gols
Ano: 1978Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 12 (ABC, América, Potiguar-M, Baraúnas, Alecrim, Corintians, Potyguar-CN, Macau, Atlético, Riachuelo, Força e Luz e Ferroviário) Artilheiro: Oliveira (América), com 16 gols
Ano: 1979Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 12 (América, ABC, Baraúnas, Potiguar-M, Atlético, Alecrim, Força e Luz, Caicó, Macau, Potyguar-CN, Riachuelo e Ferroviário)Artilheiro: Oliveira (América), com 12 gols
Ano: 1980Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 6 (América, ABC, Baraúnas, Alecrim, Potyguar-CN, Potiguar-M)Artilheiro: Paulo César (América), com 17 gols
Ano: 1981Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 8 (América, Baraúnas, ABC, Potyguar-CN, Alecrim, Atlético, Riachuelo e Ferroviário)Artilheiro: Sandoval (América), com 14 gols
Ano: 1982Campeão: América (vice: Alecrim)Participantes: 8 (América, Alecrim, ABC, Potyguar-CN, Baraúnas, Potiguar-M, Riachuelo e Atlético)Artilheiro: Marinho (América), com 16 gols
Ano: 1983Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 8 (ABC, América, Alecrim, Potiguar-M, Riachuelo, Baraúnas, Atlético e Potyguar-CN)Artilheiro: Silva (ABC), com 32 gols
Ano: 1984Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 7 (ABC, América, Baraúnas, Alecrim, Potiguar-M, Riachuelo, Potyguar-CN e Atlético)Artilheiro: Marinho (ABC), com 19 gols
Ano: 1985Campeão: Alecrim (vice: América)Participantes: 7 (Alecrim, América, ABC, Potiguar-M, Baraúnas, Riachuelo e Atlético)Artilheiro: Curió (Alecrim), com 15 gols
Ano: 1986Campeão: Alecrim (vice: ABC)Participantes: 7 (Alecrim, ABC, América, Potiguar-M, Baraúnas, Riachuelo e Atlético)Artilheiro: Curió (Alecrim), com 14 gols
Ano: 1987Campeão: América (vice: Baraúnas)Participantes: 7 (América, Baraúnas, Potiguar-M, ABC, Riachuelo, Alecrim e Atlético)Artilheiro: Silva (América), com 12 gols
Ano: 1988Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 7 (América, ABC, Baraúnas, Potiguar-M, Riachuelo, Alecrim e Atlético)Artilheiro: Baíca (América) e Roberto (Potiguar-M), com 13 gols
Ano: 1989Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 6 (América, ABC, Alecrim, Baraúnas, Potiguar-M e Riachuelo)Artilheiro: Zinho (ABC), com 18 gols
Ano: 1990Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 5 (ABC, América, Alecrim, Baraúnas e Potiguar-M)Artilheiro: Romero (Baraúnas), com 18 gols
Ano: 1991Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 6 (América, ABC, Potiguar-M, Alecrim, Potyguar-CN e Atlético)Artilheiro: Cacau (Potiguar-M), com 14 gols
Ano: 1992Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 6 (América, ABC, Desportiva, Potyguar-CN, Baraúnas e Alecrim)Artilheiro: Paloma (América), com 11 gols
Ano: 1993Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 8 (ABC, América, Corintians, Desportiva, Alecrim, Currais Novos, Riachuelo e Atlético)Artilheiro: Cláudio José (ABC), com 22 gols
Ano: 1994Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 10 (ABC, América, Corintians, Caicó, Potiguar-M, Desportiva, Alecrim, Venus, Currais Novos e Areia Branca)Artilheiro: Ronílson (ABC), com 24 gols
Ano: 1995Campeão: ABC (vice: Desportiva Açu)Participantes: 12 (ABC, Desportiva, América, Potiguar-M, Corintians, Alecrim, Baraúnas, Caicó, Venus, Força e Luz, Emserv e Currais Novos)Artilheiro: Oliveira (ABC), com 12 gols
Ano: 1996Campeão: América (vice: ABC)Participantes: 12 (América, ABC, Caicó, Pauferrense, Paranamirim, Corintians, Baraúnas, Alecrim, Mossoró, Macau, Força e Luz e Fluminense)Artilheiro: Claudinho (ABC), com 20 gols
Ano: 1997Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 9 (ABC, América, Potiguar-M, Alecrim, Parnamirim, Baraúnas, Pauferrense,Fluminense e Força e Luz).Artilheiro: Claudinho (ABC), com 20 gols
Ano: 1998Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 6 (ABC, América, Baraúnas, Potiguar-M, Alecrim e Areia Branca)Artilheiro: Sérgio Alves (ABC), com 10 gols
Ano: 1999Campeão: ABC (vice: América)Participantes: 8 (ABC, América, Baraúnas, Pauferrense, Potiguar-M, Alecrim, São Paulo e CAP)Artilheiro: Sérgio Alves (ABC), com 18 gols
Sérgio Alves (ABC)
Ano: 2000Campeão: ABC (vice: São Gonçalo)Participantes: 10 (ABC, São Gonçalo, América, CAP, Corintians, Potiguar-M, Baraúnas, Alecrim, São Paulo e Pauferrense)Artilheiro: Leonardo (ABC), com 26 gols
Leonardo (ABC)
Ano: 2001Campeão: Corintians (vice: América)Participantes: 10 (Corintians, América, ABC, São Gonçalo, CAP, Potiguar-M, Parnamirim, Pauferrense, Alecrim e Baraúnas).Artilheiro: Sérgio Alves (ABC), com 15 gols
Sérgio Alves(ABC)
Ano: 2002Campeão: América (vice: Corintians)Participantes: 10 (América, Corintians, São Gonçalo, ABC, Potiguar-M, Pauferrense, Alecrim, Assu, Potyguar-CN, Potiguar-P)Artilheiro: Júnior Baiano (Corintians), com 13 gols
Júnior Baiano (Corintians de Caicó)
Ano: 2003Campeão: América (vice: São Gonçalo)Participantes: 10 (América, São Gonçalo, Corintians, ABC, Assu, Pauferrense, Potyguar-CN, Potengi, Potiguar-P e Alecrim)Artilheiro: Sandro Gaúcho (América), com 12 gols
Sandro Gaúcho (América)
Ano: 2004 Campeão: Potiguar-M (vice: América)Participantes: 14 (Potiguar-M, América, São Gonçalo, Potyguar-CN, Corintians, Assu, ABC, Caicó, Baraúnas, Potiguar-P, Pauferrense, Alecrim, CAP e Potengi)Artilheiro: Canindezinho (Potiguar-M), com 14 gols
Canindezinho (Potiguar/M)
Ano: 2005 Campeão: ABC (vice: América) Participantes: 12 (ABC, América, Assu, Santa Cruz, Baraúnas, São Gonçalo, Potiguar-M, Corintians, Potiguar-P, Alecrim, Potyguar-CN e Pauferrense)Artilheiro: Sérgio Alves (ABC), com 15 gols
Sérgio Alves (ABC)
Ano: 2006 Campeão: Baraúnas (vice Potiguar/Mossoró) Participantes: 12 (ABC, América, Assu, Santa Cruz, Baraúnas, São Gonçalo, Potiguar-M, Corintians, Potiguar-P, Alecrim, Potyguar-CN e Macau)Artilheiro: Luciano Paraíba (Baraúnas), com 11 gols
Ano: 2007 Campeão: ABC (vice América) Participantes: 12 (ABC, América, Assu, Santa Cruz, Baraúnas, São Gonçalo, Potiguar-M, Corintians, Potiguar-P, Alecrim, Guamaré e Macau)Artilheiro: Ítalo (Potiguar-P), Souza(América) e Wallysson(ABC), com 9 gols.
Wallisson (ABC) Ítalo (Potiguar/M)
Ano: 2008Campeão: ABC (vice: Potiguar-M)Participantes: 12 (ABC, América, Assu, Santa Cruz, Baraúnas, São Gonçalo, Potiguar-M, Corintians, Potiguar-P, Alecrim, Potyguar-CN e Macau)Artilheiro: Quirino (Potyguar-CN), com 9 gols
Quirino (Potyguar de Currais Novos)
Ano: 2009 Campeão: ASSU (vice Potyguar/CN)Participantes: 11 (ABC, América, ASSU, Santa Cruz, Baraúnas, Rela Independente, Potiguar de Mossoró, Corintians, Alecrim, Potyguar de Currais Novos e Macau.Artilheiro: Lúcio (América), com 15 gols.
Lúcio
Ano: 2010 Campeão: ABC (vice: Corintians)Participantes: 10 (ABC, América, ASSU, Santa Cruz, Baraúnas, Potiguar de Mossoró, Corintians, Alecrim, Potyguar de Currais Novos e Centenário Pauferrense)Artilheiro: João Paulo (ABC), com 17 gols.
TOTAL DE TÍTULOS POR EQUIPE:
ABC Futebol Clube: 1923, 1925, 1928, 1929, 1932, 1933, 1934, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1940, 1941, 1944, 1945, 1947, 1950, 1953, 1954, 1955, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1965, 1966, 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1978, 1983, 1984, 1990, 1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999, 2000, 2005, 2007, 2008, 2010----------------> 48 títulos.
América Futebol Clube: 1919, 1920, 1922, 1926, 1927, 1930, 1931, 1946, 1948, 1949, 1951, 1952, 1956, 1957, 1967, 1969, 1974, 1975, 1977, 1979, 1980, 1981, 1982, 1987, 1988, 1989, 1991, 1992, 1996, 2002, 2003 ----------------> 31 títulos.
Alecrim Futebol Clube: 1924, 1925, 1963, 1964, 1968, 1985, 1986 ------------> 7 títulos.
Com um Título:

Centro Esportivo: 1921
Santa Cruz: 1943
Corintians de Caicó: 2001
Potiguar de Mossoró: 2004
Baraúnas de Mossoró: 2006

História do Campinense Clube-PB

Dados
Fundação: 12 de Abril de 1915
Endereço: Rua Rodrigues Alves, s/n°.Bela Vista – Campina Grande/PB Estádio: Renato Cunha Lima (Renatão) - 8.000 pessoas
História

Vinte e oito pessoas deram origem ao Campinense Clube, em 12 de abril de 1915, tendo como fundadores Elias Montenegro, Dino Belo, Antonio Lima, Sebastião Capiba, João Honório, Horácio Cavalcanti, Manoel Colaço, Luiz Soares, Antonio Cavalcanti, César Ribeiro, Valdemar Candeia, Nhô Campos, Sindô Ribeiro, Severino Capiba, Adauto Belo, Basílio Agostinho de Araújo, José Amorim, Tertuliano Souto, Gumercindo Leite, Martiniano Lins, José Aranha, Alberto Saldanha, Acácio de Figueiredo, Arnaldo Albuquerque, Gilberto Leite, José Câmara, Alexandrino e Adauto Melo. Este grupo deamigos se reuniu para fundar uma sociedade dançante. Não sabiam eles que, mais tarde, o Campinense Clube viria se tornar um dos times mais queridos da Paraíba.
A escolha do nome foi uma verdadeira disputa. Reuniões se sucederam até que o advogado Hortênsio Ribeiro, numa “quente” reunião propôs que o clube passaria a se chamar Campinense. Esse nome retratava tudo, inclusive o bairrismo dos seus fundadores. E obteve votação unânime.
O Dr. José Cãmara foi escolhido para dirigir a primeira diretoria do clube. Já sua primeira sede funcionou no colégio Campinense, cujo diretor era Gilberto Leite, um dos fundadores do rubro-negro.

Embora o rubro-negro de Campina Grande tenha começado sua trajetória em 12 de abril de 1915, o futebol foi implantado em 1919, para a prática entre seus associados adeptos do esporte. No entanto, em 1920, a diretoria, apoiada pelo bacharel Severino Procópio, decidiu desativar o departamento, devido a uma série de incidentes e brigas após as partidas.
A Espera

Trinta e cinco anos depois (1954), quando o saudoso médico Gilvan Barbosa assumiu a nova diretoria do Campinense Clube, contando com a ajuda de muitos sócios, entre eles Wilson Leitão, Evaldo Cruz, Washington Morais, Miro Herculano, Souto Filho, Wilson Rodrigues e vários outros, tomaram a iniciativa de suspender a norma que estava em vigor desde de 1919, restaurando a prática do futebol nos quadros do clube. Assim, em seção de 12 de março de 1954 do Campinense Clube, ficou fundado o departamento esportivo do Campinense sob a denominação de “Centro Esportivo Campinense Clube”.
O C.E.C.C., supervisionado pela diretoria e às expensas do clube, teria por finalidade incentivar a prática de esportes como futebol, basquete, voley, tênis, ping-pong etc, entre seus associados em pleno gozo de seus direitos e seus filhos menores. No ano seguinte (1955) foi inscrito o primeiro time de futebol da Raposa em uma competição oficial, pela liga campinense de futebol.
Inicialmente a equipe funcionaria de forma amadora, apenas para o lazer dos associados. No mês de julho, o segundo time de futebol do Campinense travou uma batalha contra o Ferroviário do bairro da Liberdade. A estréia foi marcada por grande equilíbrio por parte dos esquadrões, era assim que se chamavam os times que se enfrentavam na época, terminando a partida empatada sem abertura do marcador.
Em 13 de março de 1958, os dirigentes e alguns associados do Campinense discutiram a probabilidade da profissionalização da equipe amadora de futebol do clube, pois o esquadrão tinha conquistado os três últimos vice-campeonatos da cidade (1955/1956/1957). Neste momento, havia uma grande expectativa em criar uma equipe de futebol capaz de competir de igual para igual com o Treze.
Os atletas começaram a chegar (1958) para reforçar o quadro de jogadores do clube. As primeiras contratações do Campinense foram o goleiro Josil e o meio-esquerda Bruno. Seguiu-se uma série de contratações: o meia-direita Tim, o centro-médio Jaime, do Esporte, e o apoiador Zito, que atuava na cidade de Patos. A equipe também contava com nomes conhecidos como Marinho, Eudes, Paulo, Gilvandro, Murilo, ex-atletas do Guarany, do Senhor Elias Mota, principal equipe de futebol amadora dos anos 50 da cidade de Campina Grande. O primeiro artilheiro do Campinense foi Miro. A média salarial de tão brilhantes profissionais girava em torno de mil cruzeiros por mês. A partir de 1960, passou a disputar o Campeonato Paraibano de Futebol. Neste mesmo ano conquistou o primeiro título estadual. A vitória abriu a série do hexacampeonato estadual, feito inédito e até hoje não repetido pelos clubes paraibanos.
Em 1961, foi a primeira equipe do Estado a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil. Repetindo o feito em 1971, quando disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 1972, conquistou o vice-campeonato nacional da Segunda Divisão, o maior feito de um clube paraibano na história do futebol brasileiro. Também conseguiu, em 1975, ser a primeira equipe paraibana na Série A do Campeonato Brasileiro.
O Campinense Clube é considerado um dos maiores clubes de futebol do estado, possuindo sua sede social em Campina Grande, no bairro da Bela Vista, onde já foi construído seu centro de treinamento, ou seja, o estádio Renatão. Carinhosamente chamada pela imprensa paraibana de “Equipe Cartola”, o Campinense consegue agregar a juventude com os mais veteranos em seus quadros. As categorias de base do time tem servido de espelho para grandes clubes.
Pelo time já passaram grandes nomes do cenário esportivo estadual e nacional, a exemplo de Pedrinho Cangula, Gabriel, Rinaldo Fernandes, Marcelinho Paraíba e Beto, estes dois últimos ainda em atividades no futebol, com passagens por grandes times do Brasil e do exterior.
Único hexacampeão da Paraíba

Dos títulos estaduais que coleciona, o mais importante foi conquistado em 1965. A vitória diante do Botafogo (1×0) deu aos rubro-negros o hexacampeonato. O Campinense chegou à grande final após humilhar o Auto Esporte (6×2) e o 5 de Agosto (8×0). O único adversário que poderia estragar a festa era o Botafogo. Foi justamente contra ele que o rubro-negro decidiu a melhor de três, O “Belo” tinha conquistado o primeiro turno enquanto o Campinense o segundo. Na primeira partida a raposa sagrou-se vitoriosa por 1×0, gol de Debinha.
No segundo confronto, no estádio da Graça, em João Pessoa, um disputado 0×0. Na terceira e última partida, o Plínio Lemos estava lotado e a partida disputadíssima. O Botafogo havia erguido um sistema defensivo duro de ser batido. O goleiro botafoguense estava firme no jogo, defendia tudo, foi quando Debinha após receber um lançamento perfeito de Ireno, dominou a bola no peito e após livra-se do zagueiro fuzilou a meia altura marcando o gol do hexacampeonato. Dudinha; Janca, Zé Preto, Ticarlos, Gilvan, Simplicio, Zezito, Paulinho, Ireno, Tonho Zeca e Debinha foram os grandes nomes daquele inesquecível título.
Liga Pirata, Punição e Clube Empresa

Após a disputa do estadual de 1995, a Raposa tentou sem sucesso, juntamente com outros clubles, a fundação de uma liga de futebol, para tentar fazer frente à Federação Paraibana de Futebol, a FPF , entidade com quem a diretoria do clube entrou em confronto. Após dois anos afastado das disputas do Campeonato Estadual (1996-1997) o Campinense voltou as atividades profissionais, com a proposta de se transformar em um clube-empresa.
A partir do final do ano de 2002, a Diretoria transformou o departamento de futebol em CENTRO ESPORTIVO PROFISSIONAL DO CAMPINENSE LTDA, e todo o futebol do clube passou a ficar sob o controle da empresa CELETIVA, centralizado no seu homem forte, Sr. Carlos Lira, e sob patrocínio da Construtora São Mateus, depois de conturbadas negociações que culminaram com destituição do então presidente do Clube, Sr. Lamir Motta, pelo Conselho Deliberativo do Campinense Clube, em 26 de julho de 2003.
2008 – Um ano de glória ao futebol da Paraíba
Um ano de glória, com título estadual diante de seu maior rival, o Treze, e de campanha simplesmente heróica na Série C do Brasileiro, com 51 pontos conquistados em 32 jogos, numa disputa iniciada em 06 de julho. 42 gols foram marcados, 37 foram sofridos em 13 vitórias, 11 empates e oito derrotas.
Estas conquistas vieram com a renovação da diretoria. Iniciou-se pelo então presidente recém eleito, Lamartine Alves, em 2007, e a contratação do treinador Freitas Nascimento.
O Campinense está na Série B do Brasileiro e a Paraíba finalmente tem um representante que ascendeu após bater na trave por cinco anos consecutivos.
Maior Clássico
O Treze, este é o principal rival do Campinense. O “clássico dos maiorais”, como se chama o confronto entre ambos, tem levado milhares de torcedores aos estádios, merecendo destaque na mída nacional.
História das Sedes

Desde sua fundação, o Campinense Clube já “morou em quatro residências”. A história destas quatro sedes é o retrato vivo de um clube em constante desenvolvimento. A primeira delas foi uma sede provisória, instalada nas dependências do Colégio Campinense.
O crescimento da cidade, a sua transformação em um importante centro comercial e sua grande evolução social, permitiu que logo se construísse sua sede própria. Um verdadeiro palacete segundo os registros sociais da época. Situava-se ao lado do prédio onde funcionou a antiga Associação dos Moços Católicos e depois a Faculdade de Filosofia, fazendo esquina com a rua Afonso Campos. Este prédio infelizmente não existe mais.
No início da década de trinta, com o constante crescimento do número de sócios, o espaço tornou-se insuficiente para abrigar tamanha quantidade de freqüentadores. Iniciou-se a luta pela construção de uma terceira sede. Nesta empreitada histórica destacou-se o nome do Sr. César Ribeiro, que é de conhecimento geral que graças ao seu empenho e seu amor ao clube, a construção de um novo e amplo edifício logo seria iniciada (1933), em um terreno na Praça Coronel Antônio Pessoa, obra orçada em 100 contos de réis.
O então prefeito da cidade e sócio do clube, Pereira Diniz, que mandara demolir o prédio da Cadeia Velha, situada na hoje Praça Clementino Procópio, doou todo o material resultante da derrubada daquele prédio para a construção da nova sede social. Com 43 contos de réis em dinheiro arrecadados inicialmente de doações dos sócios foi iniciada a edificação que seria inaugurada em 22 de fevereiro de 1936, um sábado de carnaval. Este histórico prédio ainda existe, embora muito modificado internamente pelos novos e sucessivos proprietários. Sua venda até hoje não é consenso entre muitos dos autênticos rubro-negros.
No início da década de 60, o palácio da Antônio Pessoa, tornou-se novamente pequeno para abrigar todo o sodalício rubro-negro. O então presidente Edvaldo do Ó adquiriu uma estratégica área na Rua Rodrigues Alves, no Alto da Bela Vista, na qual construiu um belo espaço dançante para os sócios do clube, o qual ficou famosa por mais de duas décadas com a “Boite Cartola”. O presidente seguinte, o bem-sucedido empresário e dirigente futebolista da história campinense, Lamir Mota (foto ao lado), iniciou a construção do Ginásio César Ribeiro, dando aspectos definitivos como a nova e, portanto, quarta sede social do clube. Títulos patrimoniais foram lançados e a campanha teve o êxito previsto, e o prédio do ginásio esportivo foi concluído (1965).
O novo presidente, Paulo Pires, iniciou a construção do Parque Aquático, continuada pelo seu sucessor, Ermírio Leite, e concluída (1973) pelo presidente Maurício Almeida. Este parque aquático, trouxe lazer por mais de vinte anos para os abnegados sócios e seus familiares, que tanto se divertiram nas suas piscinas e usufruindo do serviço de bar ao lado das mesmas, especialmente nas manhãs de domingos e feriados.
Este significativo patrimônio de edificações, que foi iniciado por pouco mais de 20 sócios nos idos de 1915 e que chegou a ser integrado por mais 2 mil contribuintes no início dos anos 80, foi completamente demolido (caso do parque aquático) ou abandonado e sem condições de uso e quase irrecuperável (caso do ginásio) ou ainda tristemente depredado (boate cartola), em conseqüências de seguidas administrações desastrosas e irresponsáveis, promovendo esta catástrofe na história dos verdadeiros “raposeiros”. Em 2003 o clube tinha cerca de 40 associados que contribuiam regularmente e que conviviam com a esperança de dias melhores para o Campinense Clube.
A volta por cima

A partir de 2006, com a inauguração do Estádio Renatão, e a consequente subida da Série C de 2008 para à Série B em 2009, o clube passa a viver dias de glórias, esperanças e conquistas para o futebol da Paraíba.
Principais Títulos

Taça Brasil/Zona Nordeste: 1962
Campeonato Paraibano: 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1967, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1979, 1980, 1991, 1993, 2004 e 2008
Obs: O título de 1975 foi dividido em três (Campinense, Botafogo e Treze)
Torneio Início do Estadual: 1963, 1964, 1973, 1975, 1977 e 1980
Taça Campina Grande: 1967, 1985 e 1996
Taça Prefeito Ronaldo Cunha Lima: 1969
Torneio Rio Grande do Norte/Paraíba: 1962
Torneio Mistão: 1970
Torneio
Copa Paraiba: 1973
Torneio Heleno Nunes: 1977
Torneio Nabuco Barreto: 1973
Campeonato Estadual Sub-21: 2006
Taça Campina Grande Sub-23: 1963, 1964, 1965, 1969, 1970, 1971, 1974, 1987 e 1991
Letra do Hino Oficial

Autor: Geraldo Cavalcante
Pelos campos do Brasila Raposa a correrVitórias, glorias milgarra e raça pra valer
As cores da Paraíbae a grande inspiraçãoRubro Negro na Camisasangue, nervo e coração
Grande Campeão paraibanoé o Campinense com razãoTítulos, troféus, ano após anoSalve a Raposa bicho papão
Tora vibrante estremecidaé a charanga a tocar
Entusiasmada toda torcidaseu clube a incentivar
Futebol é bola no barbante,alegria das multidões
Vamos dar as mãos, Raposa avantePara maratona dos Campeões.
Mascote

Tradicionalmente conta-se que o nome raposa como mascote do rubro negro, surgiu no inicio dos anos 60 em virtude das sucessivas vitórias do Campinense sobre seu maior rival, o Treze F.C.. Como o símbolo do Treze era um galo e naturalmente quem come o galo é a raposa, então…assim partindo da invenção popular, a raposa passou a ser oficialmente o mascote do clube.

Estádio Renatão/Toca da Raposa

O estádio Renato Cunha Lima, popularmente chamado de “Renatão” é o principal patrimônio do Campinense Clube. Com capacidade para oito mil pessoas, o Renatão teve sua primeira fase inaugurada em novembro de 2005. Cerca de 5.000 pessoas compareceram ao evento. O “Alçapão da Raposa” como foi chamado à época da inauguração, foi construído para substituir o Municipal Plínio lemos, que hoje virou um centro de atividades culturais e esportivas da Prefeitura de Campina Grande. O Renatão integra o Centro de Treinamento do Campinense Clube e está localizado no bairro da Bela Vista.
Fontes: www.campinenseclubeoficial.com.br e Arquivo Campeões do FutebolPesquisas realizadas por Sidney Barbosa da SilvaPágina adicionada em 16 de Dezembro de 2008.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Picuí explodiu Hiroshima?

Durante a Segunda Guerra, americanos teriam se instalado no sertão brasileiro, de onde extraíam urânio para a fabricação de armas Bernardo Camara( história nacional).
Pelos caminhos do sertão do Seridó, na Paraíba, as lendas brotam como xique-xique, e uma delas chama atenção pelo inusitado. Rica em minério, a região teria sido procurada por militares americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Com seus jipes e cabelos claros, eles chegaram atrás do urânio, que enviavam à terra natal para a fabricação de armamentos bélicos. Foi a bomba atômica cair sobre os japoneses e os paraibanos não tiveram dúvida: o sertão tinha um pezinho na explosão de Hiroshima.
Em andanças pela cidade de Picuí, não faltam testemunhas da chegada dos ianques. “Eram uns galegões. Mister MacLaine, Mister Maclu, Seu Daivid”, recorda Valdo Medeiros de Araújo, de 80 anos. Garimpeiro, ele é um dos moradores que trabalharam na extração e venda de minérios para os americanos.
A história será contada no documentário “Urânio Picuí – Produto brasileiro/Tipo exportação”, dirigido pelos jovens Tiago Melo e Antônio Carrilho, e que está sendo rodado durante este mês. Nascido na região, Tiago cresceu ouvindo histórias de garimpo. A de Hiroshima não lhe saiu da cabeça, e quando terminou o curso de Cinema, decidiu que iria registrar toda a oralidade que rodava a região.
Ele passou quatro anos pesquisando as lendas de Picuí. Para tanto, não precisou de muito tempo em bibliotecas e arquivos públicos. Com pouquíssimo material escrito sobre o assunto, o levantamento foi in loco, no sofá das casas de antigos habitantes. “Nós fomos conversando com velhos garimpeiros e eles iam contando suas histórias”, diz, comentando que o “causo” da bomba atômica é dos mais populares: “Toda a cidade conhece”.
A irmã de Valdo, Rita Medeiros de Araújo, de 84 anos, é uma das que gostam de prosear sobre o tema. Ela tinha 26 quando chegaram os primeiros jipes, carregados de máquinas que as minas do sertão mal sabiam que existiam. Convidada a trabalhar na lavagem de roupa dos recém-chegados, ela sempre cruzava com os militares. “Tinha pouca conversa com eles. Mas com tanta pedra bonita, eles repetiam com aquele sotaque: ‘Brasil rico! Brasil rico!’”, relembra. Postagem: prof. Robson.
Tiago conta que os visitantes trouxeram o que havia de mais moderno na época para a extração dos minérios. “Eles chegavam às propriedades e deixavam maquinário, dinamite, compressor e outras ferramentas. Uma vez por semana, voltavam para recolher os equipamentos e pagavam pelo serviço desses garimpeiros um preço bem baixo”, diz. “Não havia leigos. Eles sabiam onde havia minério, já trabalhavam com isso em outros cantos”, afirma o cineasta. Com o material reunido, dirigiam-se para o Rio Grande do Norte, de onde mandavam o produto para os Estados Unidos de navio.
A presença dos americanos no sertão durou o período da guerra. Em 1945, arrumaram as malas e foram embora. De lembrança, deixaram algumas construções erguidas na época em que se instalaram em Picuí. E um bocado de histórias que continuam na boca e no imaginário do povo.

Fonte: http://vaitengo.blogspot.com/2010/01/paraiba-explodiu-hiroshima.html

quinta-feira, 3 de março de 2011

Açude Gargalheiras - Acari/RN

Durante cinqüenta anos a natureza esperou que a boa vontade e mão do homem fizessem a sua parte. De um estreito vale entre serras surgiu o Gargalheiras, o mais belo reservatório d'água do interior do Rio Grande do Norte e um dos principais pontos turísticos para quem percorre os roteiros do Seridó.
O antigo estreito, agora transformado em Gargalheiras, volta a esperar pela boa vontade e pela mão do homem, para oferecer uma boa estrutura de lazer, aventura e diversão para quem visita aquela região. O potencial latente está aflorando e um dia vai explodir.
A grande represa está localizada a três quilômetros de Acari, uma das cidades mais representativas da colonização portuguesa no Brasil, com uma arquitetura rica que retrata a explosão da agropecuária e a influência da Igreja Católica. E as suas águas se estendem por mais de sete quilômetros, chegando bem próximo a Currais Novos, uma das cidades pólos do Seridó.
Todo mundo só o conhece pelo nome de Gargalheiras, mas oficialmente ele é chamado de Açude Marechal Dutra, represando o rio Acauã, que faz parte da bacia do rio Piranhas/Assu. A estrutura deixada pelo DNOCS, no entorno da parede do açude, está sendo aproveitada como equipamento turístico. Mas tudo de forma artesanal, ainda sem a preocupação de se oferecer um bom atendimento ao turista.
A barragem, construída em concreto entre as serras do Abreu, da Carnaubinha, Olho d'água e Gargalheiras, tem uma altura que chega aos 25 metros e 250 metros de coroamento, A bacia hidráulica ocupa uma área de 780 hectares e a capacidade máxima de armazenamento chega aos 40 milhões de metros cúbicos. A água é utilizada para abastecer as cidades de Acari e Currais Novos.
Não há nada mais encantador do que vê o Gargalheiras sangrando. A primeira vez foi em 20 de março de 1960. A última em Janeiro de 2004. Atualmente falta pouco para o grande acontecimento.

Fonte: http://www.acari-rn.com.br/gargalheiras.htm

Igreja Matriz Nossa Senhora da Guia - Acar/RN

A Paróquia de Nossa Senhora da Guia do Acari foi criada em 13/03/1835 por D. João da Purificação Marques Perdigão, 17º Bispo da Diocese de Olinda. Em 1838 já havia sido construída a 1ª capela de Nossa Senhora da Guia, conforme licença concedida ao Sargento-mor Manoel Esteves de Andrade. Essa Capela é hoje a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, tombada pelo patrimônio histórico, cuja bênção foi dada aos 14 de abril de 1938. A atual Matriz é a 2º igreja dedicada em Acari, a Nossa Senhora da Guia. A pedra fundamental do novo templo foi benta e lançada no dia 15 de agosto de 1857, e concluída a 3 de dezembro de 1863. A transladação da imagem de N. S. da Guia da primitiva capela para a nova igreja ocorreu no dia 5 de agosto de 1867, véspera do início da sua festa. À frente da construção da nova matriz esteve um filho da terra, e seu primeiro vigário durante 35 anos (16/04/1935 a 04/06/1870), o Padre Tomaz de Araújo. A paróquia dispõe, além das duas igrejas supras citadas, da gruta de Nossa Senhora de Lourdes, no Povoado Gargalheiras; da Capela de N. S. da Conceição, no sítio "Bico d'Arara"; da Capela de São Francisco de Assis, no sítio "Vaca Brava"; da Capela de São José, no sítio "Cacimba do Meio"; da Capela e Centro Pastoral São Francisco de Assis e a Capela de N. S. do Perpétuo Socorro, no bairro Ary de Pinho. Capela de São José, no povoado Bulhões; Capela de São Sebastião, no Cj. Habitacional Novo Acari; Capela de Santa Luzia, no bairro Tarcísio Bezerra Galvão; Capela de Santa Rita de Cássia, no bairro Petrópolis; e Capela de N. Senhora três vezes Admirável, no bairro Dinarte Mariz, (Em construção). Na cidade, a Paróquia possui o Centro Social Cônego Deoclides de Brito Diniz, que é utilizado para reuniões pastorais e outros eventos da comunidade paroquial. Foi desmembrado no ano de 1997 da paróquia de Acari, a Paróquia de São José, da cidade de Carnaúba dos Dantas. Na paróquia de Nossa Senhora da Guia, os leigos católicos estão engajados em associações religiosas, pastorais, organizações e movimentos, como: Apostolado da oração (completou 100 anos em 1999), Congregação Mariana, Pia união de Stª Terezinha e OVS, Confraria de São Miguel e Santa Edwirgens, Renovação Carismática Católica - RCC, Capelinhas de N. Senhora, Legião de Maria, Ordem Franciscana Secular, Ministros Extraordinários da Eucaristia, Grupo de Coroinhas, Pastoral do Dízimo, Pastoral da Criança, Pastoral da Liturgia, Pastoral da Comunicação, Pastoral da Juventude, Pastoral da Família, Pastoral Carcerária, Pastoral do Batismo, Pastoral dos Noivos, Pastoral da Catequese, Pastoral Juvenil (Infância Missionário, Marianinhos, JAN, Cruzada Eucarística), Catequese da 1ª Eucaristia, Sacramento da Crisma, Catequese de Adultos (evangelização do Centro e Bairros da cidade). A Paróquia conta ainda com a Escola de Catequese São Francisco Xavier (Curso Ecoando), dirigida pelo Pe. Raimundo Sérvulo da Silva. A Paróquia ainda dispõe de dois importantes organismos: o Conselho Pastoral, que promove e coordena as pastorais; e o Conselho de Assuntos Econômicos, que gera os bens da paróquia. Todo trabalho realizado por esses grupos atuantes na vida da paróquia é o resultado da ação ministerial dos párocos que se sucederam, principalmente o saudoso e estimado Cônego Deoclides - o Padre Deó - durante mais de trinta anos e que está sendo continuado e atualizado pelo Padre Raimundo Sérvulo da Silva nos dias de hoje.

Fonte: http://www.paroquiadoacari.com.br/

Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Acari/RN

A capela, em homenagem a Nossa Senhora da Guia, ficou pronta em 1738, permanecendo matriz da cidade até 1867, segundo Oswaldo de Souza Câmara. Deixando de ser sede paroquial, devido à construção de uma nova igreja, sendo dedicada a Nossa Senhora do Rosário. Entre 1836 a 1840, ocorreram reformas por iniciativa do capitão Tomás de Araújo Pereira, ganhando patamar e os corredores laterais. Parte das imagens que possui: Santo Ambrósio, São bento, São Gonçalo, São Miguel, São José, N. S. da Conceição e N. S. do Rosário, datam do século XVIII; sendo consideradas a obra de arquitetura religiosa mais bem proporcionada do estado. Construída em tijolo cozido e liga resistente de argamassa de areia doce e barro vermelho. A fachada principal simples, com portada de verga curva encimada por cimalha e porta de folhas almofadadas. As partes laterais são fechadas por pequenos muros com portões de ferro de uma só face. Frontão em volutas, com ornatos conchóides, coroado por cruz. Pináculo sobre os cunhais. Retábulo do altar-mor em madeira. Sobre o sacrário existe um oratório de frisos e lambrequins dourados, onde se encontra a imagem de madeira da Madona do Rosário.

Fonte: http://www.acari-rn.com.br/Rosario.htm

Museu Histórico do Sertanejo - Acari/RN

Construído em 1887 para abrigar a força pública a cadeia e a intendência de Acari, o prédio de estilo neoclássico, também foi palco de bailes românticos e das primeiras sessões de cinema de Acari.
Parte integrante da paisagem e da memória afetiva acariense, o antigo paço e cadeia foi tombado pelo IPHAN em 16 de junho de 1964 e restaurado em 1980, trasformou-se em museu em 1990. Desde então divulgam a história das duas antigas principal fontes econômicas do município: a criação de gado e o cultivo do algodão.
Agora, totalmente reformado, o museu do sertanejo é um dos mais expressivos celeiros culturais do Nordeste Brasileiro.

Fonte: http://www.acari-rn.com.br/museu.htm

Perfil do município de Acari-RN

Acari é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte localizado na região do Seridó, na Microrregião do Seridó Oriental, na Mesorregião Central Potiguar e no Pólo Seridó. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 11.189 habitantes, sendo 8.841 residentes na área urbana e 2.348 na zona rural. Área territorial de 610,3 km².
É conhecida como "a cidade mais limpa do Brasil". A altitude é de 270 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 201 km.
Inicialmente habitado pelos índios Cariris, a povoação atual teve início no século XVIII, com a expansão das fazendas de gado ao longo dos rios da região, com principal destaque ao Sargento- Mor Manuel Esteves de Andrade, vindo da Serra do Saco e Tomás de Araújo Pereira, português natural do Minho que se estabeleceu na fazenda Picos por volta de 1750.
"Vedete do Seridó""Cidade mais limpa do Brasil"

História

Inicialmente habitado pelos índios Cariris, a povoação atual teve início no século XVIII, com a expansão das fazendas de gado ao longo dos rios da região, com principal destaque ao Sargento- Mor Manuel Esteves de Andrade, vindo da Serra do Saco e Tomás de Araújo Pereira, português natural do Minho que se estabeleceu na fazenda Picos por volta de 1750.
Em 1737, deu- se a fundação da capela de Nossa Senhora da Guia por requerimento ao Bispo de Olinda feito por Manuel Esteves de Andrade. A dita capela tornou-se matriz quando da criação da paróquia do Acari em 13 de março de 1835, sendo posteriormente dedicada a Nossa Senhora do Rosário quando da fundação da nova e sustuosa Matriz no alto da colina em 1863.
A criação do município se deu através de Resolução do Conselho do Governo do dia 11 de abril de 1835, quando se efetivou a emancipação do município de Caicó.
De acordo com o IDEMA, há dois tipos de solo na área do município: litólicos eutróficos e bruno não cálcico. Sua aptidão para a atividade agrícola é regular e restrita para pastagem natural. Nas áreas correspondentes a bruno não cálcico, as terras são aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Na parte centro / norte as terras são indicadas para preservação da fauna e flora ou para recreação. O ponto mais alto do município é a Serra Bico de Arara, a 654 metros.

Economia

Baseada na agricultura, na pecuária e no setor de serviços. De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 8,33 milhões, sendo que 39,0% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 15,0% à indústria e 46,0% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 761,19.
Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 29,207 milhões e o PIB per capita para R$ 2.598,00.

Saúde

50 leitos hospitalares, todos conveniados ao SUS (2003, IBGE).
Mortalidade infantil: 45,5 p/mil (Ministério da Saúde/1998).
Esperança de vida ao nascer: 68,7 anos (IBGE, Censo 2000).

Acarienses famosos

Dom Eugênio Salles, Cardeal e Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro.
Aparício Fernandes, poeta e trovador.
Paulo Bezerra (Dr. Paulo Balá), escritor missivista, membro da Academia Norteriograndense de Letras - ANL.
Jesus de Miúdo, poeta, escritor contista e cronista.
Milton Dantas(Jabá) - Músico Baixista componente da Banda do Cantor Daniel
Des. Silvino Bezerra (falecido) - juiz, desembargador, presidente da OAB/RN, membro do TRE/RN (1ª fase) .

ATRATIVOS HISTÒRICOS / CULTURAIS

É considerada a cidade mais limpa do Brasil e abriga um importante acervo religioso do século XVIII. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e o Museu Histórico de Acari, por exemplo, foram tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1964.
Museu Histórico / Museu do Sertão - O Museu Histórico de Acari, também conhecido por "Museu do Sertanejo", localizado no antigo prédio da cadeia e intendência (Casa de Câmara e Cadeia), conta um pouco da sua colonização. Com 11 mil habitantes, o primeiro povoado de Acari surgiu em 1735, junto ao poço do Felipe, onde tropeiros paravam para dar água para o gado. A emancipação para município só aconteceu em 11 de abril de 1833, quando deixou de pertencer a Caicó.
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Matriz Nossa Senhora da Guia - Padroeira de Acari
Capela Nossa Senhora de Lourdes
Sobrados – Casario Urbano
Casas de Fazenda (Pinturas, Talhado, Pendanga, Imburana, Ingá, Caiçarinha, Trincheiras)
Sítios Arqueológicos e Treks Ecologicos - Sitio Arqueológico Poço do Artur I e II (Rio Acauã); Poço do Filipe; Xique-Xigue
Centro Turistico Reportage
Associação Realidade em Cristo Nordeste
Acari, centro do projeto Roteiro Seridó

ATRATIVOS NATURAIS

Esta cidade ainda oferece belas paisagens e uma natureza privilegiada. A Serra do Bico da Arara abriga em suas grutas, de março a setembro de cada ano, milhares de andorinhões, aves migratórias cuja origem ainda é desconhecida. O Açude Gargalheiras, com 40 milhões de metros cúbicos d’água, entre rochas e serras, é um espetáculo de rara beleza rústica.
Outros pontos turísticos, como as serras do Pai Pedro e da Lagoa Seca, também fazem parte do roteiro, assim como as formações rochosas naturais que brincam com a imaginação do visitante, como as pedras da Santa, do Avião e do Sapateiro. No Poço do Arthur, são encontradas inscrições rupestres datadas de dez mil anos.

Pedra da Santa
Pedra D. Pedro II
Serra do Bico da Arara - Para quem gosta de aventura, nada melhor do que escalar a Serra do Bico da Arara, que em determinadas épocas do ano (abril a outubro) abriga em suas grutas sete milhões de andorinhões vindos da África.
Inscrições Rupestres, Trilhas Ecológicas
Mirante da Serra de Lagoa Seca
Trilha da Serra do Pai Pedro
Açude Gargalheiras - Para quem for a Acari, vale a pena conhecer o açude de Gargalheiras com seu o túnel sob a parede de concreto da barragem. Com cerca de 50 metros de extensão, uma escadaria leva ao interior da parede. Em épocas de chuvas fortes na região, a sangria (transbordamento) se torna um espetáculo, com a água escorrendo pela parede, formando uma espécie de véu de noiva.
Pedra do Avião
Cachoeira Furna da Onça
RPPN Sernativo (Inativo) - Reportage em (O) Eco - Rio de Janeiro
Cavalgadas
REGRAS BÁSICAS PARA BOA PRÁTICA DO TURISMO SUSTENTÁVELGASTRONOMIA E

ARTE

Carne do Sol, panelada, buchada, galinha caipira
Queijos, coalhada, manteiga da terra
Lingüiça porco , boi, peixe, camarão, cabrito
File de peixe e camarão
Doces de fruitas regionais, licores e imbuzada
Artesanato
Escultura em cerâmica, pedra, madeira
Brinquedos em madeiras
Art em Ferro
Redes e Bordados
Crochê, fluchica, banecas
Michuí de carneiro feito por um mestre da cozinha francesa - O Bistro Gargalheiras

DATAS FESTIVAS - 2009

MUSEU EM FESTA – Programação sócio-cultural com exposições culturais, momentos de autógrafos. A cada ano a Coordenação Cultural promove o lançamento de obras literárias de escritores acarienses e convidados, como também, a realização de exposição cultural com temas ligados a cultura local, história etc. Data: Data móvel Local: Museu Histórico de Acar
Vaquejadas - Datas móvel
ENCONTRO DE VAQUEIROS DO SERIDÓ/Pega de Boi no Mato– Realizado para homenagear à tradição do vaqueiro. Abrange a pega de gado, ferra de gado, forró do vaqueiro, entrega de troféus e tradicional feijoada. A cada ano é realizado em fazenda do século XIX no município de Acari, objetivando a prática do turismo rural e valorização da cultura sertaneja, história e preservação do patrimônio histórico-cultural. Data: Data móvel Local: sede da Fazenda Pitombeira
FESTIVAL ACARI SABOREANDO – Os acarienses e visitantes degustarão o melhor da gastronomia acariense na terceira edição do Festival Gastronômico Saboreando, promovido em parceria com o Sebrae/RN. Os melhores pratos com gosto e sabor da culinária regional típica do Seridó fazem o diferencial. Uma viagem pelos temperos do Seridó faz de sua viagem um toque recheado de cultura. Data: Data móvel Local: Largo Cultural da Praça Cipriano Pereira
II MEIA-MARATONA INTERMUNICIPAL CARNAUBA DOS DANTAS/ACARI – Desenvolve-se uma intensa programação festiva. O evento é comemorado com a prática da corrida rústica partindo da cidade de Carnaúba dos Dantas até chegar a cidade de Acari. São 21 Km de percurso, com largada em frente a Praça Caetano Dantas e chegada em frente a Agência Banco do Brasil em Acari. Data: Data móvel Local: Na sede da cidade
AUTO DE NATAL/PROJETO LUZ E VOZ DE NATAL – Espetáculo que comemora os festejos natalinos. Evento especial de fim de ano promovido pelo Museu Histórico de Acari e Coordenação Cultural. Grande show artístico e cultural com a encenação do nascimento de Jesus Cristo, apresentações culturais do Pastoril, Coral Infantil, Coral Amália Rodrigues, Filarmônica Felinto Lúcio e show pirotécnico. Data: Dia 25/12 (Sexta-feira) Local: Largo do Museu Histórico de Acari
FESTA DE N. S. DO ROSÁRIO – GRANDE ENCONTRO DOS NEGROS DO ROSÁRIO – Popularmente conhecida como Festa do Rosário em devoção a Nossa Senhora do Rosário, é realizada com celebrações religiosas: novenários, missas, batizados, procissão e eventos sociais: pavilhão da festa, leilões, bingos, sorteios, quermesse, apresentação folclórica do Pastoril e encontro dos grupos convidados dos Negros do Rosário de Parelhas, Caicó, Jardim do Seridó. Data: De 23/12 a 01/01 Local: Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Centro
CORRIDA RÚSTICA DA PRATA DA CASA – Desenvolve-se uma intensa programação festiva em comemoração a Festa de Nossa Senhora do Rosário. O evento é comemorado com a prática da corrida rústica pelas principais da cidade, com largada no Acampamento Gargalheiras e chegada em frente a Praça Cipriano Pereira. Data: Data móvel Local: Na sede da cidade

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acari_(Rio_Grande_do_Norte)
http://www.acari-rn.com.br/