quinta-feira, 27 de maio de 2010
Visita a ponte metálica sobre o Rio Ingá - PB
Sítio Arqueológico Pedra da Cigana - Picuí
Sítio Arqueológico Cachoeira do Pedro - Picuí
Monumento:
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Pico do Jabre - Maturéia (O ponto mais alto da Paraíbaa)
O famoso Pico do Jabre é o ponto mais alto da Paraíba e o segundo do Nordeste, com 1.197 m de altitude. O clima ameno, com temperaturas chegando a 9º C durante a noite nos meses mais frios (junho e julho), difere, e muito, do sertão e litoral paraibano. Essa situação invejável transforma o Pico do Jabre num ponto de referência para o ecoturismo na Paraíba. As atrações são muitas e o ambiente convida a caminhadas pelas matas e formações rochosas belíssimas.
As formações vegetais predominantes na área são de dois tipos. Um deles, que inclui espécies como o cedro, o pau-d`arco-amarelo e a barriguda são encrave da Mata Atlântica. No outro, típico de caatinga, encontra-se o angico, a jurema preta, o marmeleiro e o jatobá. Há ainda a zona de transição entre as duas.
Da fauna destacam-se entre os mamíferos, o mocó, o macaco-prego, o sagüi, a raposa e a onça-suçuarana. Também há registros de algumas dezenas de espécies de aves, e répteis como a jibóia e coral-verdadeira.
Em Novembro de 2000, a dez anos atráz. Uma excursão da turma do primeiro ano de Geografia da UEPB. Subimos o Pico pela manhã, foi bem cansativa, porém recompensadora pela paisagem e local visitado. No alto a paisagem se mostra encantadora. Avistamos várias cidades da Paraíba e de Pernambuco, além de acudes e montanhas do Sertão paraibano. Foi uma visita inesquecível.
Serra do Pico - Taperoá (O segundo ponto mais alto da Paraíba)
Este paraíso ecológico – a Serra do Pico -, situa-se a Noroeste do centro de Taperoá, a uma distância de 18 Km da área urbana. É uma nesga de terra espremida entre o Sítio Olho d` água e a Serra das Almas, onde a ocorrência de ipês amarelos e variadas plantas xeroftas, emprestam um colorido especial à paisagem, principalmente nos dias de sol.
Encravado numa região de transição climática entre o Cariri e o Sertão, o sopé da Serra do Pico é um verdadeiro oásis, em pleno semi-árido. O setor se mantém verde em todas as épocas do ano. É beneficiado pela superficialidade do lençol freático, que libera água de excelente qualidade para irrigar as fruteiras. A explicação para a existência deste cinturão verde ao pé da montanha é simples: as camadas de rochas cristalinas impedem a absorção total da água e o excesso é lançado no ar, em forma de finíssima chuva, pela transpiração das jaqueiras, mangueiras e cajueiros, que existem lá há mais de 100 anos.
“Você já viu jaca-manteiga no Cariri? Pois, esta daí é jaca-manteiga”, explica Deoclécio Moura, Procurador do Governo do Estado da Paraíba. Recentemente, ele organizou uma expedição com amigos e escalou o o Pico, para conhecer de perto as curiosidades do lugar. Um tipo de orquídea popularmente conhecida por “mão de onça”, causou boa impressão. “Quando ela se desmancha , deixa uma maciez de talco na ponta dos dedos”, admira-se um dos exploradores.
As fruteiras da Serra do Pico são um dos poucos vestígios que marcam a intromissão humana no local. O ermo que se avista nas redondezas comprova que até os rijos bandeirantes que acompanharam Pascácio de Oliveira Ledo, no desbravamento do Cariri, enfrentaram muitos obstáculos maturais, para atingir seus objetivos. “Vamos trabalhar para mantermos a Pedra do Pico tão intocávell quanto nos tempos da colonização”, sugere Deoclécio, que recentemente elegeu-se prefeito de Taperoá. A principal intenção é evitar que ali se instale um turismo predatório, para não comprometer os recursos naturais do segundo maior ponto culminante da Paraíba.
Um atraente sacovão de Serra
O zootecnista José Dinaldo Villar, diretor da ANDE – Associação Nordestina para a Defesa dos Ecossistemas -, uma ONG de destacada atuação na Paraíba, garante que 90% da área ainda não sofreu devastação causada pelo homem. “Temos 200 hectares de uma mata primária que comprovam isto”, afirma. “A mata está aí desde os tempos de Cristo”.
Na área da Serra do Pico a caça é proibida. A ANDE já libertou nas redondezas mais de 10 mil aves, cujas espécies estão ameaçadas de extinção. Uma das raridades da fauna local é o xexéu e o gavião turona, a águia nordestina. As onças jaguatiricas e os gatos selvagens vermelhos e azuis já são vistos caçando as rolinhas que voam aos bandos.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Viagem ao Sítio Arqueológico Pedra Lavrada do Ingá-PB
Antes de visitar as famosas pedras visitei no recinto do parque, o Museu de História Natural de Ingá, com fósseis e materiais líticos encontrados na Paraíba e exterior.
O painel das pedra de itacoatiaras impressiona pela grandiosidade, com inscrições indecifráveis, constituindo um verdadeiro mistério o seu significado. Ao lado do enorme painel com mais de 10 metros de comprimento e 3 de altura, fica o Rio Ingá, ou Bacamarte, com é mais conhecido. No curso do Rio próximo a grande pedra, encontra-se no local inscrições e menores proporções isoladas em diversas rochas e caldeirões rochosos formados pela força erosiva das águas.
Um local explendido que recomendo a todos os aventureiros e amantes da história e pré-história conhecer.
Visita ao Museu de História Natural em Ingá-PB
Apesar de modesto ele guarda peças raríssimas. Por exemplo, Um Amonite está encerrado em seu casulo calcáreo, do jeito que o cataclismo natural o apanhou, nos tempos em que a ciência admite que o homem ainda não existia. Não há maiores explicações sobre este fóssil, no modesto cartaz do museu. Seu formato de camarão, com um palmo e meio de diâmetro, aguça mais ainda a curiosidade leiga, convindo citar que esta relíquia também não passa despercebida aos olhos dos estudiosos.
No fundo do salão, um painel pintado por artista da terra (a assinatura não está legível) mostra um cenário do interior paraibano de 10/12 mil anos atrás, quando por ali proliferavam os bandos de Eremotheriums (as preguiças gigantes), cuja altura atingia até os nove metros. Os ossos deste animal, que em altura superavam até algumas espécies de dinossauros, estão colocados sobre uma banqueta no interior do museu e atraem a atenção do público por causa de suas dimensões.
Também pude constatar, várias partes fósseis do Eremotherium (preguiça gigante) como omoplata, tíbia, fêmur, dentes, uma pata fossilizada, entre outroas partes de seu esqueleto. A natureza transformou este fósseis em pedras escuras e brilhantes mantendo o formato natural dos ossos. Este e outros achados de incontestável valor científico saíram do Sítio Torres, na zona rural de Ingá, que ao longo dos anos vem provocando surpresas paleontológicas e arqueológicas, capazes de interessar a renomados estudiosos de todo o mundo.
Além do Eremotherium (Preguça-gigante), temos partes de fósseis de Toxodonte (parecido com os atuais hipopótamos), Pampatherium (Tatu-gigante), encontrados em tanques pleistocênicos na região de Ingá, ossos de baleia Cachalote encontradas em Tambaba. Materiais líticos encontrados na região também são vistos no museu. Mas o que mais me intrigou foi uma parte fossilizada de pele de Tiranossauro, escavada no Texas-EUA com mais de 65 milhões de anos atráz, peça esta raríssima para os padrões paleontológicos. Recomendo a qualquer um visitar este local, que apesar de receber praticamente poucos recursos de órgãos públicos, tem extrema importancia para a história da região e do Estado.