sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vulcão Tungurahua, no Equador, expele material incandescente e cinzas no Equador

Segundo o Instituto Geofísico do Equador (IG), no dia 4 de dezembro, a partir das 8h e 30min, foi registrado um incremento muito rápido e contínuo da atividade sísmica e de manifestações superficiais do vulcão Tungurahua. Ocorreu um aumento na intensidade e duração dos sons dos estrondos e explosões, aumento também nas emissões e no conteúdo de cinzas e ejeção de fragmentos vulcânicos até uma distância maior do que 1,5 km com relação ao nível da cratera. A coluna de emissão se dirige para o sul e alcança 2 km de altura devido à força dos ventos. Os residentes das regiões próximas ao vulcão reportaram vibrações no solo e nos edifícios. Às 9h e 38min, os vigias do vulcão informaram a presença de fluxos piroclásticos no lado ocidental da montanha. A partir das 9h e 46min, foi observada a descida de vários fluxos piroclásticos pela ravina de Vazcún. Até às 11h e 30min, vários fluxos piroclásticos continuavam descendo por várias drenagens situadas no setor ocidental da montanha, como Mandur, Choglontus e La Rea. De acordo com o IG, este incremento na atividade era inesperado, porque o vulcão Tungurahua é um sistema aberto, isto é, que estava caracterizado pela constante geração de colunas de emissão com variáveis quantidades de cinzas.

Após os eventos vulcânicos registrados na manhã e nas primeiras horas da tarde do dia 4 de dezembro, as atividades sísmicas e superficiais do vulcão Tungurahua diminuíram sensivelmente. Os sons de estrondos diminuíram em duração e intensidade. A coluna de emissão continha uma moderada carga de cinzas. Os blocos incandescentes ejetados caíram aproximadamente 2 km abaixo do nível da cratera. Entretanto, às 18h e 17min, ocorreu uma forte explosão, escutada em diversos povoados próximos.

Durante a noite entre 4-5 de dezembro e durante todo o dia 5 de dezembro, os sistemas de monitoramento sísmico mostraram que a atividade se manteve em nível moderado. Durante a noite foram registradas explosões com canhonaços que provocaram a vibração de janelas na zona de Guadalupe, a 14 km do vulcão. Foi observada a expulsão de fragmentos vulcânicos incandescentes até 1 km abaixo da borda da cratera. Os sons de estrondos foram esporádicos e de intensidade leve, mas intercalados com pulsos de intensidade moderada. Houve informação de queda de cinzas na manhã de 5 de dezembro em diversos povoados situados a oeste e sudoeste do vulcão.

Duas grandes explosões ocorreram na tarde de 5 de dezembro, a primeira às 15h e 00min e a segunda às 15h e 46min. Esta última gerou um forte canhonaço que provocou a vibração do piso e janelas nas zonas como Pillate, Cusúa, Runtún e Guadalupe. Houve informações de queda de cinzas nos setores de Cahuají e Choglontus. Blocos incandescentes rolaram 1 km desde a margem da cratera. Fumarolas situadas na margem noroeste da cratera estão muito ativas.

Durante a noite entre 5-6 de dezembro foram escutados sons de estrondos esporádicos de moderada a baixa intensidade. Associados com esses eventos foram observados fontes de lavas que projetavam blocos incandescentes até 800 metros de altura sobre o nível da cratera e caíam pelos flancos do vulcão até uma distância aproximada de 1 km de distância.

Na tarde de 6 de dezembro, continuou a geração constante de colunas de emissão com moderada carga de cinzas que alcançaram 2 km de altura e direção para oeste. Também foram escutados sons de estrondos de intensidade leve.

Na noite entre 6-7 de dezembro foi observado à saída constante de material incandescente na forma de blocos que ascenderam aproximadamente 1 km sobre o cume do vulcão e rolaram por 1 a 1,5 km de distância pelos flancos do vulcão. Os sons de estrondos foram quase contínuos, de intensidade moderada a alta. Durante a madrugada alguns estrondos e explosões foram tão intensos que provocaram a vibração de janelas e do solo na zona de Guadalupe, a 14 km do vulcão. A explosão das 2h e 48min foi acompanhada de um forte canhonaço. Durante a manhã de 7 de dezembro continuaram os sons de estrondos de intensidade leve a moderada e a atividade sísmica se manteve em um nível considerado como moderado a alto. Os sinais sísmicos são gerados pela constante emissão de colunas com variáveis quantidades de cinzas. Houve informação de queda de cinzas em diversas localidades.

No dia 8 de dezembro, às 16h e 29min, foi registrada uma explosão, cujo canhonaço foi escutado em diversos povoados, produzindo a vibração de janelas e do solo. Além desse evento explosivo foi observada uma constante coluna de emissão de cinzas, de aproximadamente 1,5-2 km de altura com relação ao nível da cratera. Às 21h e 56min, outra explosão provocou a expulsão de material incandescente da cratera e blocos rolaram pelos flancos da montanha.

No dia 9 de dezembro, às 17h e 30min, uma explosão gerou um fluxo piroclástico, que desceu muito rapidamente pela drenagem Cusúa e chegou até 3 km abaixo da borda da cratera. A explosão gerou uma coluna de emissão com aproximadamente 4 km de altura sobre o nível da cratera, com um elevado conteúdo de cinzas.

Fonte: Instituto Geofísico do Equador – Escuela Politecnica Nacional



Fãs lembram os 30 anos da morte de John Lennon

O Central Park, em NovaYork, serviu ontem como ponto de encontro de fãs de John Lennon que se reuniram para lembrar os 30 anos da morte do cantor. O ex-beatle foi assassinado por Mark Chapman no dia 8 de dezembro de 1980. Manifestações ocorreram ontem no mundo todo.

Lennon foi morto em frente ao edifício Dakota, onde morava, em Nova York. O prédio virou atração turística da cidade.

John e sua mulher, Yoko Ono, se mudaram para o local em 1973. O cantor era visto pelos vizinhos como um pai protetor, segundo o jornal The New York Times.

Fonte: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=17,81889