domingo, 5 de setembro de 2010

Haplomastodon



Parecia um elefante mais baixo e mais comprido, com as defesas pouco curvadas. Podia pesar cinco toneladas ou mais. Os mastodontes são exclusivamente sul-americanos no Quaternário Recente, mesmo si outros mastodontes viveram no Velho Mundo em períodos mais antigos. Haplomastodon waringi, que pertence à família dos Gomphotherídeos, é o mastodonte típico do Brasil intertropical, da onde desapareceu por volta de 10.000 anos atrás. Sua presença no Nordeste sugere uma vegetação muito diferente da atual, muito mais luxuriosa.

Fonte: http://www.fumdham.org.br/pesquisas/paleontologia/haplomastodon.asp

As Preguiças gigantes




As preguiças-gigantes constituem um grupo separado na ordem Xenarthra, relacionado com as preguiças arborícolas existentes na atualidade, constituido por seis famílias e 88 géneros, todos extintos. As preguiças-gigantes surgiram no Oligocénico e extinguiram-se há cerca de 10,000 anos. Há evidências de que uma pequena população tenha sobrevivido nas ilhas de Hispaniola e Cuba até cerca de 1550.

Apesar do nome, nem todos os membros do grupo das preguiças-gigantes eram de grandes dimensões. O registo fóssil indica que as primeiras formas a surgir eram relativamente pequenas, de tamanho comparável às preguiças atuais, sendo a evolução para o gigantismo progressiva. No fim do Pliocénico, início do Plistocénico, esta tendência inverteu-se no sentido da redução de tamanho talvez por pressões ecológicos. Nas Caraíbas muitas espécies tornaram-se variáveis anãs, numa adaptação a ambiente insular e condições tropicais também observada, por exemplo, em proboscídeos (Stegodon) ou hominídeos (Homo floresiensis).

As preguiças-gigantes surgiram no Oligocénico, na região da actual Patagónia, e desenvolveram-se na América do Sul. Com o estabelecimento do istmo do Panamá, as preguiças migraram para Norte, chegando ao actual estado do Yukon no Canadá.

A anatomia das preguiças-gigantes é conhecida com bastante detalhe, graças a centenas de exemplares bem conservados encontrados em cavernas e nos poços de betume de La Brea, na Califórnia. Alguns exemplos encontram-se tão bem preservados que incluem tecidos fossilizados ou partes da pelagem de cor avermelhada. Os hábitos alimentares das preguiças-gigantes são igualmente bem conhecidos através do estudo dos seus coprólitos (fezes fossilizadas) e respectivo conteúdo vegetal. Sabe-se assim que estes animais eram exclusivamente herbívoros e que preferiam folhas e ramos de árvores. Eram, no entanto, bastante flexíveis e em épocas de escassez podiam consumir plantas desérticas, incluindo cactos.

A primeira tentativa de reconstrução anatómica de um conjunto de fósseis foi realizada em 1796 e o resultado foi interpretado por Georges Cuvier como uma forma de preguiça-gigante, que o naturalista classificou como Megatherium americanum.

Actualmente, há rumores da existência de um grande animal desconhecido da ciência no interior da Floresta Amazónica, a que os locais chamam de mapinguari e que os criptozoólogos supõem tratar-se de uma espécie restante de preguiça-gigante.

A taxonomia das preguiças-gigantes é complexa e polifilética, sendo alguns grupos mais próximos das preguiças actuais que de outras famílias de preguiça gigante.A preguiça gigante é a nossa preguiça atual só que gigante(como já diz o próprio nome)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pregui%C3%A7a-gigante

Os Toxodontes



O toxodonte (Toxodon platensis) habitou a Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Brasil do final do Plioceno até época relativamente recente. Toxodon significa "dente de flecha" e platensis provavelmente relacionado a Plata, da Argentina. Seus fósseis já foram encontrados em associação com pontas de flechas, o que indica que sua extinção pode estar relacionada à caça movida pelos primeiros indígenas da América do Sul.

De tamanho comparável ao de um rinoceronte (1300 kg para 3 m de comprimento mais 50 cm de cauda), foi o último representante de um grupo de mamíferos com cascos exclusivo da América do Sul, os notoungulados. O crânio tinha 70 cm de comprimento e a dentição era característica de animais de pasto. Já se acreditou que havia sido um animal anfíbio, mas as proporções do fêmur e da tíbia e a posição da cabeça são típicas de animais terrestres como os elefantes e os rinocerontes, e seus fósseis têm sido encontrados tanto em regiões áridas e semiáridas quanto em regiões úmidas, o que indica que seus hábitos eram fundamentalmente terrestres.

Charles Darwin estudou fósseis de toxodonte enquanto visitava a América do Sul, na sua viagem no HMS Beagle.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Toxodon

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Antes e Depois. Praça Cláudio Furtado. Cuité-PB



Antes e Depois da Praça Cláudio Furtado na cidade de Cuité-PB. Pode-se notar na primeira foto o antigo coreto construído nos anos trinta e demolido nos anos setenta. Um verdadeiro crime ao patrimônio histórico.

Picuí em 1914


Montagem com foto panoramica da cidade de Picuí em 1914. Fiz no photoshop CS 3 em agosto de 2010.