O afamado cangaceiro Paraibano, Antonio Silvino, esteve também por estas bandas de Missão Velha, sob a proteção do Cel. Antonio Joaquim de Santana, juntamente com alguns dos seus irmãos. Um dos irmãos de Silvino, de nome Pedro Silvino, mantinha uma casa de comércio na Cidade, isso entre os anos de 1902 para 1904 .
Tendo um dos irmãos do cangaceiro Paraibano, andado metendo os pés pelas mãos em Missão Velha, um belo dia do mês de abril, Antonio Silvino recebeu um recado do Cel. Santana, convocando-o até o seu Quartel General na Serra do Mato. Antonio Silvino, imediatamente selou um animal e se pôs à viagem, ali chegando, já se encontrava à mesa para o jantar o Cel. Santana, que o convidou para sentar-se e jantar, Silvino atendeu ao convite, se sentado para jantar, mais com o seu rifle nas pernas.
Terminado o jantar o Cel. Santana, usando o seu linguajar roceiro, disse:
“Sim senhor Antonio Silvino, mandei lhe chamar aqui, para lhe dizer que você não tem mais a minha proteção em missão velha”; “o lugar do seu rifle aqui na minha casa, era ali no canto daquela parede, hoje você jantou na minha mesa com o rifle nas pernas”.
Imediatamente Antonio Silvino se levantou e convidado pelo coronel Santana pata tomar o café, que se estava sendo colocado na mesa, respondeu-lhe: “Na sua casa eu não tomo mais, nem água” e de rifle em punho e já engatilhado, saiu de costas até o alpendre onde se encontrava o seu animal amarrado e pulando de costas em cima do animal, cortou-lhe a corda que o amarrava na varanda e desceu a Serra rumo a Missão Velha, isso tudo já no escuro total, chovendo muito.
Chegando em Missão Velha, já noite alta, foi acordar os irmãos e ordenou-lhes que deveriam deixar Missão Velha, antes do dia amanhecer, pois temia um ataque do Cel. Santana. O seu irmão que era comerciante, foi acordar os seus vizinhos para vender as mercadorias existentes na sua bodega. Os colegas de comércio, sabendo que os Irmãos Silvinos, tinham que deixar Missão Velha às pressas, ficaram se amarrando para ficar com as mercadorias de graça, foi quando Pedro Silvino, notando a matreirice dos seus colegas de comércio, começou a espalhar umas latas de gás dentro da sua mercearia e começou a furá-las a punhal.
Tendo um dos irmãos do cangaceiro Paraibano, andado metendo os pés pelas mãos em Missão Velha, um belo dia do mês de abril, Antonio Silvino recebeu um recado do Cel. Santana, convocando-o até o seu Quartel General na Serra do Mato. Antonio Silvino, imediatamente selou um animal e se pôs à viagem, ali chegando, já se encontrava à mesa para o jantar o Cel. Santana, que o convidou para sentar-se e jantar, Silvino atendeu ao convite, se sentado para jantar, mais com o seu rifle nas pernas.
Terminado o jantar o Cel. Santana, usando o seu linguajar roceiro, disse:
“Sim senhor Antonio Silvino, mandei lhe chamar aqui, para lhe dizer que você não tem mais a minha proteção em missão velha”; “o lugar do seu rifle aqui na minha casa, era ali no canto daquela parede, hoje você jantou na minha mesa com o rifle nas pernas”.
Imediatamente Antonio Silvino se levantou e convidado pelo coronel Santana pata tomar o café, que se estava sendo colocado na mesa, respondeu-lhe: “Na sua casa eu não tomo mais, nem água” e de rifle em punho e já engatilhado, saiu de costas até o alpendre onde se encontrava o seu animal amarrado e pulando de costas em cima do animal, cortou-lhe a corda que o amarrava na varanda e desceu a Serra rumo a Missão Velha, isso tudo já no escuro total, chovendo muito.
Chegando em Missão Velha, já noite alta, foi acordar os irmãos e ordenou-lhes que deveriam deixar Missão Velha, antes do dia amanhecer, pois temia um ataque do Cel. Santana. O seu irmão que era comerciante, foi acordar os seus vizinhos para vender as mercadorias existentes na sua bodega. Os colegas de comércio, sabendo que os Irmãos Silvinos, tinham que deixar Missão Velha às pressas, ficaram se amarrando para ficar com as mercadorias de graça, foi quando Pedro Silvino, notando a matreirice dos seus colegas de comércio, começou a espalhar umas latas de gás dentro da sua mercearia e começou a furá-las a punhal.
Silvino no cárcere.
Perguntaram o que ele iria fazer, ao que ele respondeu-lhes: “Vocês acerem o que é de vocês, porque eu vou queimar o que é meu”; “não vou deixar nada de graça prá ninguém”, neste instante, os comerciantes que eram seus vizinhos, resolveram a comprar as mercadorias de Pedro Silvino, más o que é certo que antes de amanhecer o dia seguinte, os irmãos Silvinos desocuparam Missão Velha e nunca mais voltaram aqui. História que me foi contada pelo Sr. José Gonçalves de Lucena. O comércio de Pedro Silvino, ficava localizado na hoje, Rua Cel. José Dantas, onde hoje funciona atualmente o Café de Dona Didi Fideles.
*Bosco André é Historiador e um dos palestrantes do Cariri Cangaço.
Fonte: http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Antonio%20Silvino
Amigo meu nome é Diogenis Santana Sou Tataraneto do Cel Santana moro em Brasilia meu avo esta com 91 anos ele teria muitas historia para te contar ele mora ai em Barbalha seria uma honra te passar o contato dele Abraços e muito bom seu blog! grato Diogenis Santana
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